Instruções do Exame

TESTOSTERONA TOTAL

Instruções para paciente

JEJUM NÃO OBRIGATÓRIO.
Está ou esteve em uso de reposição hormonal a base de testosterona (oral, gel, intramuscular, implante hormonal)? Se sim, informar o nome e qual a posologia.
Informar uso de outros medicamentos ou vitaminas em uso se houver.
Se mulher: está em uso anticoncepcional? O intervalo de medição do ensaio para soro é 7,00-1500,00 ng/dL.
Resultados que atingem a linearidade de 1500,00 ng/ml são diluídos 1:2 automaticamente.
Liberado resultados até 3000 ng/dL, conforme orientações do fabricante



INFORMAÇÕES DO EXAME:
Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig, nos homens, e pelos ovários, nas mulheres. Testosterona é tanto um hormônio quanto um pró-hormônio que pode ser convertido em um outro potente androgênio (di-hidrotestosterona-DHT) e um hormônio estrogênio (estradiol). A conversão em DHT ocorre em tecidos contendo a 5 alfa-redutase, enquanto a conversão em estradiol ocorre em tecidos contendo a aromatase. A secreção da testosterona é primariamente dependente da estimulação das células de Leydig pelo LH (hormônio luteinizante) que, por sua vez, depende da estimulação da hipófise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH). A testosterona faz parte do mecanismo clássico de feedback do LH sérico. Testosterona tem uma variação diurna com picos séricos máximos entre 04:00-08:00 e mínimos entre 16:00-20:00. A testosterona circula no plasma ligada a SHBG (65%) e albumina (30 a 32%). Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma está não forma livre (não ligada às proteínas de ligação). Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos e tumores adrenais. Sua concentração pode estar reduzida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.